quarta-feira, 13 de maio de 2009

Fátima

Hoje assinala-se mais um dia 13 de Maio.

Para os não crentes e os não católicos, este é mais um dia do mês.

Por acaso eu não pertencendo a nenhum dos dois grupos de pessoas atrás referidos, o 13 de Maio também é pouco mais do que um dia normalíssimo.

Até porque não é feriado.

Não sei se serei o único católico a quem as Aparições de Fátima não lhe diz nada. Se calhar há mais gente, mas não tem a coragem de o assumir.

As minhas interrogações estão relacionadas com o facto das ditas aparições terem como 3 protagonistas outras tantas crianças. Porque foram elas, e não outras pessoas da época? E porque é que só a mensagem de Nossa Senhora lhes foi transmitida.

Depois disso que fizeram duas elas para serem consideradas beatas?

Mas há mais coisas contra as quais estou contra, nomeadamente o comércio de artigos religiosos que, segundo sei, é em número excessivo.

Por outro lado, continuamos a assistir a pessoas a "arrastar-se" pelo Santuário de Fátima no sentido de cumprirem as suas promessas.

Não deveria a igreja proibir este tipo de manifestações?

Outra questão é a das esmolas. Ouvi há minutos uma reportagem na SIC dizendo que os fiéis continuam a depositar dinheiro nas caixas existentes no santuário.

Se calhar serão as mesmas pessoas que depois se queixam da crise.

Enfim... assim vai o nosso Portugal

1 comentário:

  1. Concordo plenamente eduardo... o dia 13 de Maio é um dia como outro qualquer. A fé cristã sempre se apoiou em velhos mitos e histórias mirabolantes para agarrar o mais insignificante dos seus crentes. Se reparares é da ignorância que é construída a igreja. Ninguem questiona, ninguém põe em causa nenhum dogma e a igreja agradece pois só significa proveito para os seus bolsos...

    Acreditar cegamente em algo é mil vezes pior que não ter fé... pois não se vive, idolatra-se imagens e esculturas comerciais... e esquecem-se da verdadeira mensagem e do que é verdadeiramente importante... que é viver em harmonia com aquilo e aqueles que nos rodeiam...

    E eu sou ateu... é preciso ser ateu para compreender o catolicismo!

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