Em vésperas de mais um aniversário da Revolução dos Cravos, eis que surge uma lei digna do período que antecedeu o 25 de Abril de 1974.
O PSD, o CDS/PP e o PS juntaram-se, a uma qualquer esquina... mas não foi para cantar o "solidó" (antes fosse).
Da cabeça "pseudo-pensante" de três senhores deputados (um por cada partido) surgiu uma lei, segundo a qual os órgãos de comunicação social tem de entregar um plano de cobertura dos actos eleitorais, nomeadamente os que estão mais próximos (Legislativas e Presidenciais).
Para qualquer dúvida ficam os seus nomes: INÊS MEDEIROS (PS), CARLOS ABREU AMORIM (PSD) e TELMO CORREIA (CDS/PP).
Como jornalista tive a oportunidade de acompanhar algumas campanhas eleitorais, com particular ênfase para as autárquicas em Matosinhos.
Nunca senti qualquer necessidade de entregar um plano de cobertura. E tive a oportunidade de acompanhar as campanhas de TODOS os partidos.
Pergunto eu: Será que os partidos tem alguma coisa a esconder e por isso querem evitar que os jornalistas tenham acesso a coisas inconvenientes?
Como diz o povo... Quem não DEVE, NÃO TEME.
Só espero que esta ideia "idiota" (desculpem o pleonasmo) não vá para a frente.