Eram perto das 21 horas quando, no dia 4 de Dezembro de 1980, os portugueses foram surpreendidos com uma notícia.
Poucos minutos antes, um pequeno avião Cesna que havia partido do Aeroporto da Portela (Lisboa) caiu sob umas residências localizadas em Camarate, freguesia do concelho de Loures.
Este acidente seria relevante nos dias que se seguiram, uma vez que entre os mortos se encontravam Francisco Sá Carneiro, primeiro-ministro e Adelino Amaro da Costa, ministro da Defesa.
Faleceram igualmente as respectivas esposas, o chefe de gabinete e os dois pilotos.
Eu tinha apenas 12 anos quando se deu o acidente, mas lembro-me perfeitamente dos dias que seguiram, nomeadamente a transmissão em directo do funeral feita pela RTP (único canal que existia à data).
Mais importante do que tudo isto foi a polémica envolveu este acontecimento.
A questão era só esta: Acidente ou atentado?
Comissões de inquérito, filmes e livros tem sido feitos e escritos sobre o assunto. Conclusões? Há para todos os gostos.
Para mim continuo a ser defensor de que foi um atentado.
Ainda recentemente tive a oportunidade de estar numa grande cidade Europeia Amsterdam .
ResponderEliminarÚnica em tudo, surpreendeu-me a excelente rede de transportes públicos.
Assim, gostaria de lançar este repto:
Será que a nossa cidade, Matosinhos, sim aquela plantada á beira Mar
possuiu uma boa rede de transportes públicos?
Saudações Marítimas
José Modesto
Obviamente que Amsterdam (e podemos estender a toda a Holanda) é um exemplo de um eficiente serviço de transportes públicos, com uma cobertura excelente independentemente de estarmos numa grande cidade ou numa zona predominantemente rural. Há ainda um sistema de intermodalidade efectivo dos vários meios de transporte coisa que não acontece para os nossos lados. Matosinhos tem grandes assimetrias e a falta de um sistema eficiente de transporte agrava essas diferenças; na minha opinião é fundamental solucionar a questão da mobilidade intra-municipal.
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