sexta-feira, 31 de julho de 2009
Narciso em grande
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Para não esquecer
continuam a aguardar que os seus direitos sejam respeitados
Os 32 jornalistas e outros trabalhadores do jornal «O Primeiro de Janeiro», ilegalmente despedidos há um ano, continuam a aguardar que as entidades judiciais e estatais façam valer os seus direitos.
Passa agora um ano desde que os funcionários do jornal centenário foram enviados para o desemprego, sem que a administração da empresa tivesse assegurado os seus direitos ou emitisse sequer uma justificação para os despedimentos. Alguns jornalistas asseguravam diariamente o título há mais de dez anos. Ficaram por liquidar as indemnizações por despedimento colectivo, salários em atraso, subsídios de férias e Natal.
A única solução foi recorrer à Justiça. No entanto, um ano depois do despedimento considerado ilegal pela Autoridade paras as Condições do Trabalho, o Tribunal de Trabalho do Porto ainda não marcou julgamento. Tendo os trabalhadores recorrido ao Fundo de Garantia Salarial, a Segurança Social não despachou qualquer pedido. A Procuradoria-Geral da República, onde se fez uma queixa por «lock out», crime punido pela Constituição, também não deu qualquer seguimento ao pedido. A situação de «lock out» impediu os jornalistas de recolherem ou apagarem os seus ficheiros ou informações confidenciais que se encontravam nos discos duros dos computadores, incluindo contactos, moradas e documentos.
Consideram os jornalistas e restantes trabalhadores de «O Primeiro de Janeiro» que a inoperância das entidades judiciais e estatais face ao evidente recurso a um despedimento ilegal é um convite a que todos os empresários sem escrúpulos se livrem dos trabalhadores sem assegurarem os seus direitos.
Os despedimentos ilegais vieram pôr a descoberto as relações pouco claras de Eduardo Costa com «O Primeiro de Janeiro», através das empresas que gravitam em torno do jornal centenário. O mais recente exemplo é o facto do título estar agora registado numa empresa com sede em Ovar, a Caderno Digital, apesar do nome do empresário de Oliveira de Azeméis figurar na ficha técnica do jornal. A situação que ocorre com os jornalistas que asseguram desde 1 de Agosto do ano passado a publicação do «Janeiro», com vários meses de salários em atraso, é mais um episódio revelador da falta de respeito por todos os preceitos legais.
Os cerca de 30 jornalistas e demais trabalhadores ilegalmente despedidos assinalam na quinta-feira, dia 30, um momento marcante nas suas vidas, com um jantar de confraternização no restaurante Mar do Norte (à Rua Mousinho da Silveira, no Porto). Esta é igualmente uma forma de chamarem a atenção para a inoperância das entidades judiciais e estatais face a um acto ilegal e unilateral que mudou radicalmente as suas vidas.
Os trabalhadores ilegalmente despedidos agradecem as manifestações de solidariedade de todos aqueles que acompanharam os dias terríveis de há um ano e lançam um apelo às entidades competentes para que não permitam que situações como esta se repitam.
Porto, 30 de Julho de 2009, Trabalhadores de «O Primeiro de Janeiro» ilegalmente despedidos há um ano
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Gala Terceira Idade - 1
Festarte - Atelier de Dança
terça-feira, 28 de julho de 2009
As doenças dos políticos
segunda-feira, 27 de julho de 2009
A Luta
Conforme referi num post anterior, alguém tentou silenciar os blogues Matosinhos On Line e o Off Shore das Berlengas.
Felizmente Vitor Maganinho voltou à luta e aí está disponível uma segunda versão deste blog.
Continue assim.
domingo, 26 de julho de 2009
Regresso em grande
sábado, 25 de julho de 2009
Blog (off)
Desconheço a razão ou razões pelas quais este blog foi suspenso ou mesmo deixou de existir mas gostaria de publicamente deixar o meu desagrado por facto.
Espero que possamos a ele ter acesso o mais rapidamente possível.
Boa sorte, Vitor Maganinho...
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Festarte 2009
o artesanato, a gastronomia e a tradição de mais oito países do mundo.
Com a Croácia, a Tailândia, a Rússia, a Moldávia, o México e os EUA., vamos à descoberta da saudável convivência com outras culturas e mostrar a quem nos visita, a qualidade da nossa hospitalidade.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Coisas estranhas...
Até aqui nada de estranho.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Finanças estranhas
Não sou eleitor em Matosinhos e, por isso, não poderei prometer um voto a qualquer um dos candidatos ao munícipio liderado, actualmente, por Guilherme Pinto.
No entanto, dou razão ao "Senhor de Matosinhos", como ele diz que há uma lei que não coloca em pé de igualdade os candidatos independentes e os partidos políticos.
Porque razão o IVA é devolvido aos partidos e não às candidaturas independentes?
É evidente que tenho consciência de que a legislação é anterior à possibilidade das candidaturas independentes às Câmaras Municipais.
Urge portanto actualizar a lei que regula esta questão.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
40 anos depois...
sábado, 18 de julho de 2009
Comunicação Social à Portuguesa
Em qualquer um dos casos, quer "O Primeiro de Janeiro" quer jornal "Público", são notícia pela piores das razões.
Se no caso do Público, a novidade está no acordo que os jornalistas fizeram com a administração implica a redução dos salários, mantendo-se, no entanto, os postos de trabalho.
O caso do Janeiro é sempre o mesmo. Salários em atraso, credores a levarem computadores por dívidas e, uma vez mais, o risco do jornal deixar de existir.
Para quem como eu trabalhou lá 9 anos, esta situação não constitui nenhuma novidade.
O Eduardo Costa, meu ex-patrão, continua a fugir às responsabilidades e fazer palestras sobre Comunicação Social como se fosse um grande especialista.
Se houvesse em Portugal uma verdadeira justiça, então esse senhor já estaria, há muito tempo, preso.
Só espero que o Janeiro não tenha o mesmo destino que o "defunto" Comércio do Porto.
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Até quando?
IVETE CARNEIRO
O Ministério da Saúde assumiu finalmente, por escrito, que os homossexuais estão excluídos da dádiva de sangue.
Alega que se trata de eliminar dadores com comportamentos de risco e não dada a sua orientação sexual.
O documento do gabinete da ministra de Ana Jorge foi enviado à Presidência do Conselho de Ministros no passado dia 10, em resposta a uma pergunta do deputado do Bloco de Esquerda João Semedo. Na origem da questão estavam "práticas discriminatórias por parte dos serviços de sangue do Hospital de Santo António". E mereceu já o vivo repúdio do SOS Racismo.
A resposta do MS é clara: "A necessidade de garantir que os potenciais dadores não têm comportamentos de risco que, em termos objectivos e cientificamente comprovados, podem constituir uma ameaça à saúde e à vida dos potenciais beneficiários, leva à exclusão dos potenciais dadores masculinos que declarem ter tido relações homossexuais". Mas, garante, não se trata de discriminar "em função da orientação sexual", como fica comprovado "pela circunstância de os homossexuais de sexo feminino poderem ser aceites" como dadores. Em causa está, insiste o gabinete, "um controlo sobre os comportamentos de risco dos dadores".
O argumento científico aduzido é o das "elevadas taxas de prevalência nos homossexuais do sexo masculino de doenças graves transmissíveis pela transfusão de sangue". Daí a dádiva por "homens que têm relações com homens" não ser autorizada "em todos os países da Europa, EUA, Canadá e Austrália". O argumentário é completado com extractos de estudos britânicos sobre o aumento de doenças sexualmente transmissíveis, incluindo VIH, entre homossexuais.
Para concluir, a resposta do gabinete de Ana Jorge remete para a resolução de 12 de Março de 2008 do Conselho da Europa, que dá "supremacia ao direito à protecção dos doentes que recebem sangue relativamente à vontade de qualquer pessoa em doar sangue". Não só os serviços podem excluir dadores "sem necessidade de explicação", como aceitá-los "com base na avaliação do risco, sustentado por dados epidemiológicos".
O SOS Racismo fala em "discriminação" e põe em causa o "cientificamente comprovado": "A superioridade da raça ariana também estava cientificamente comprovada", lembram os responsáveis da organização de defesa dos direitos humanos, lamentando que a justificação do MS assente "em estatísticas e não em estudos científicos".
Em contrapartida, questiona se não faria mais sentido perguntar aos dadores se têm relações sexuais sem protecção ou usam seringas", esses sim, "actos objectivamente de risco".
quinta-feira, 16 de julho de 2009
E mais uma...
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Ao tempo volta para trás
A Sociedade dos Transportes Colectivos do Porto, STCP, anunciou o regresso dos autocarros de dois andares à nossa cidade do Porto.
Pessoalmente sempre senti uma emoção que viajava nestes autocarros, particularmente os da linha 78, hoje extinta e que ligava ao Hospital de S. João e o Castelo do Queijo, saindo eu no princípio da Avenida Marechal Gomes da Costa.
Foi também nesta linha que, algures em 1986, fui "apanhado" por um pica (melhor dizendo um revisor).
Nessa altura, para vir da Baixa (Aliados) a minha casa eram necessários 2 módulos, podendo ser 1 senha de 2 módulos ou 2 senhas de um módulo.
Naquele dia fui aos Aliados por razões que não me recordo muito bem, mas no regresso só tinha 1 senha de 1 módulo, o que me obrigava a sair na Praça da Galiza.
Azar o meu... os fiscais entraram nessa mesma paragem.
Quando chegaram a minha beira, eu vi as coisas mal paradas.
No entanto, a multa foi-me perdoada, por simpatia de um dos revisores e só tive de vir a pé, desde a sede da Distrital do PSD no fundo da Rua de Guerra Junqueiro até a minha casa.
Mas o dinheiro, esse, ficou, felizmente, no meu bolso.
Enfim histórias...
Nesta foto, podemos ver outra das linhas da STCP que usava, a carreira/linha 52, actualmente designada 501.
Esta imagem permite-me recuar alguns anos e lembrar os tempos que já lá vão.
terça-feira, 14 de julho de 2009
Bruno... O Filme
Esta minha ao cinema teve a particularidade ser a primeira vez que fui, com esse objectivo, ao Marshopping.
Mais um equipamento instalado no Marshopping.
Para chegar a cada uma das salas é necessário ultrapassar uma verdadeiro labirinto.
Muita juventude e alguns "kotas" fizeram-me companhia neste filme.
Para quem não tenha conhecimento, e de forma muito resumida, Bruno conta a história de um jornalista gay austriaco cujo único objectivo é tornar-se famoso.
Não vou fazer grandes revelações sobre o conteúdo do filme, porque caso contrário o filme perdia a sua piada.
No entanto, aquilo que vos posso sugerir é irem ver esse filme no cimena mais próximo da vossa casa.
São cerca de 2 horas de intenso riso.
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Negócios e... negócios
Nos últimos dias, uma estação de rádio local, a Rádio Santiago de Guimarães, ficou conhecida por promover um concurso em que se oferecia um funeral.
Surpreendido? Eu confesso que um pouco sim.
Por um lado, todos sabemos que a publicidade não tem limites.
Hoje em dia, a falta de verbas publicitárias faz com que não haja limites.
Por outro lado, há também aquele principio dos donos de agências de funenárias: "Eu não quero que ninguém morra, mas que a vida me corra".
Eu até gostava de saber quem será o vencedor ou vencedora do referido concurso. Será que vai "usufruir" do prémio já, vai ter de esperar ou "oferece" a algum familiar ou amigo...
domingo, 12 de julho de 2009
Políticos... bah
sábado, 11 de julho de 2009
Candidato apresenta-se
“Há um mundo novo em Matosinhos”
“Construir o futuro” é o lema da campanha de Guilherme Pinto, que hoje apresentou a sua candidatura à Câmara Municipal de Matosinhos. Perante centenas de apoiantes, o actual presidente da autarquia comprometeu-se a construir em Matosinhos um centro dinâmico e de criatividade na Economia.
“Pela primeira vez se percebeu que a economia é estratégica e a cultura tem um papel importante no desenvolvimento dessa estratégia”, afirmou Guilherme Pinto para quem o desenvolvimento do concelho se faz com recurso a uma parceria entre a Cultura e a Economia.
A Cultura continuará a ser, tal como neste mandato, o grande motor de inovação de Matosinhos, que se quer afirmar como o grande centro económico da Área Metropolitana do Porto. “No final do próximo mandato não haverá necessidade de construir qualquer escola nos próximos 50 anos”, assumiu o candidato que este mandato construiu mais de 10 centros escolares e tem em curso a construção de outros tantos.
Guilherme Pinto assumiu igual compromisso relativamente às infra-estruturas para apoio aos deficientes e aos idosos, assim como no que diz respeito aos Centros de Saúde. Apontado por Fernando Miranda, um histórico do Partido Socialista no concelho, como “o homem certo no lugar certo”, o actual presidente da CMM deu conta do trabalho feito nestes quatro anos, para falar de “um mundo novo em Matosinhos”. Um mundo novo também na Habitação, no Ambiente, no Desporto, no Urbanismo, na Solidariedade e, acima de tudo, na relação da autarquia com os munícipes. Numa cerimónia que reuniu centenas de apoiantes, Pedro Silva Pereira, ministro da Presidência e presidente da Comissão Nacional do PS, disse que “o PS apresenta nesta autarquia o melhor candidato às eleições” e “quem se apresenta para dividir o PS, apresenta-se contra o PS. Não há alternativa”.
Também José Sócrates não deixou de prestar o seu apoio ao autarca. Através de uma mensagem, afirmou-se seguro de que “os Matosinhenses não deixarão de renovar o mandato do Guilherme Pinto”. Renato Sampaio, presidente da Distrital do Porto do PS apontou o candidato socialista como alguém que “põe sempre as pessoas em primeiro lugar e não está na vida pública e política, como outros, afirmando princípios e valores que não praticam e nunca praticaram”. Toda a sua vida, acrescentou, “demonstra coerência na defesa dos princípios e valores do socialismo democrático”.
Para o líder da distrital socialista, não restam dúvidas: “Guilherme Pinto é a aposta certa do PS para vencer o populismo, a demagogia e a incapacidade de alguns em se adaptarem aos novos tempos”. Manuel Dias da Fonseca, o “pai” da Cultura em Matosinhos e mandatário da campanha, salientou a ligação de Guilherme Pinto à Cultura e mostrou-se rendido ao candidato por ser um homem que “sabe ouvir os outros” e “um profundo democrata”.
(Texto Paula Mourão Gonçalves)